12/06/2004

Dia dos Namorados...

Não sou ligado em datas comemorativas. Pra quem já me conhece um pouco sabe que rompi minha última barreira relativa a datas comemorativas este ano, no Natal e no Reveillon, que passei sozinho, e MUITO bem.

Talvez fossem as últimas datas que ainda tivessem algum apelo pra mim. Me deixavam extremamente pra baixo, ansioso. Este ano foram ótimas datas.

Datas são convenções, nada mais do que isso.

Quanto ao dia dos namorados, nunca foi uma data especial pra mim. Sequer me lembro de um dia dos namorados especial, ou mesmo me recordo de qualquer um dos dias dos namorados que viví nesses 33 anos. Lembro de filas imensas em restaurantes, motéis, etc...

Acho que, desde que fiz idade pra namorar, passei um número infinitamente superior deles namorando do que sozinho. Me lembro apenas de 1, quando eu tinha uns 18 anos, onde acho que tive algum sentimento ruim, por ser um dia que casais estariam juntos e eu, estava sozinho. Meu lado melancólico aflorado pela adolescência...

Hoje, até acho graça desse romantismo forçado. Temos que ser românticos diariamente com quem gostamos. Se não somos, não gostamos. Simples assim... É questão de COMO se é, e não sobre QUANDO se é.

E por incrível que pareça, neste ano que estou sozinho, ganhei presentes. Alguns de coincidência, outros como um agrado.

Ganhei um livro ótimo, que estava atrás a 5 anos da minha terapeuta, aliás, foi uma troca de presentes. Levei para ela uma caixa de Erdinger. Tudo na tiração de onda. O marido dela é que fez uma cara de espanto...

Ganhei também uma música. Não sei se foi hoje, mas hoje que a ouví. E esse foi especial.

E ganhei um presente mais sutil. Mas não menos gostoso...