26/08/2008

Uatafóc responde!

Pois é amiguinhos, ando começando a ter vontade de escrever de novo. Não sei se é febre, cansaço, necessidade urgente de férias, mas a vontade tá vindo. Porém, junto com essa vontade que cresce (ui), a falta de idéias também anda bombando.

Para resolver esse impasse, utilizei toda a minha capacidade cerebral hoje pela manhã no banheiro e conseguí ter a derradeira idéia. Vou jogar a responsabilidade das idéias para vocês, leitores inexistentes do Uatafóc.

Como vocês bem sabem, tal qual o Highlander, logo após decepar a cabeça do último cabaço imortal, eu posso falar em alto e bom som, eu sei TUDO! Sei inclusive o quão ridículo é chamar os imortais de highlanders, visto que highlander era só o Lambert, nascido nas terras altas das ilhas britânicas. Porém divago...

Bom, o que vou fazer com o Uatafóc é o seguinte. Vou responder as dúvidas de vocês. Qualquer coisa. É só mandar. Tem um link de e-mail alí do lado. Mandem as dúvidas que transformo as respostas em tratados definitivos.

Dessa forma, como não vou ter nenhum e-mail de dúvida, vou poder ficar em paz sem escrever e ainda culpar vocês.

11/08/2008

Relativo

Porque cargas d'água tudo tinha que ser sempre relativo? Não relacionado, nem correspondente a atividade. Apenas a maldita questão do ponto do observador. Porém ninguém observava, nunca, então onde estava a relatividade?

Clamava diariamente por uma realidade binária de sims e nãos, de zeros e uns, de preto e branco. Mas sempre tinha um vermelho pra atrapalhar, um dois pra encher o saco, um talvez para foder com tudo.

Relativo. O que ontem era bom, amanhã é ruim e hoje é vermelho, é dois, é talvez. Se isso não era a tradução do inferno, difícil saber o que estava escrito no seu dicionário pra descrever aquilo.

Talvez é dúvida, e dúvida é desassossego.

Tudo bem, nem sempre o sossego é bom e confortável. Às vezes a dúvida e a inquietude são legais. Mas nesses casos normalmente o talvez é só joguinho de cena que não passa de um 1 maquiado de dois, um preto vermelho de vergonha e um talvez que sempre foi sim ou não, apenas não falado. Tudo isso meus caros porque bater de cara com a realidade transforma binários em base decimal, monocromáticos em pantone e afirmativas e negações em um léxico completo cheio de opções, as quais a gente simplesmente prefere ignorar e fugir.