22/04/2002


No sábado faleceu a avó do mostro, lá na Hungria. Eu não a conhecia mas chorei por ela. Não aquele choro com lágrimas, soluços, etc. Mas por dentro. Fiquei bem triste. É muito ruim ver o monstro arrasado do jeito que ele estava. A família dele não é grande coisa (palavras dele) e a avó foi quem lhe deu o amor de mãe. E estava só, abandonada e desprezada pelos filhos quando morreu, aos 90 anos, de um derrame fulminante. É uma vida triste, e acho que despertou de novo em mim aquele pânico generalizado que eu tenho de acabar um dia sozinho.

Foi duro, espero ter conseguido, nem que só um pouco, aliviar a dor do monstro!