Show dos Stones - Um tratado científico!
Conforme prometido no último post, farei neste uma análise cientificamente apurada do show dos Stones.
.Partimos de São Paulo eu, Dona Rose, Lelê e Júlio por volta das 8:30 da manhã rumo ao Rio. Lelê e Júlio com cara de cansados e de ressaca pela festa de formatura no dia anterior. Eu com sono pela noite insone anterior. Dona Rose, bem, Dona Rose é a Dona Rose!
.Tudo correu muito bem pela rod. dos Trabalhadores (Airton Sena de cú é rola), Carvalho Pinto e um bom pedaço da Dutra. Tudo começou a degringolar depois da parada para o café da manhã. Júlio insistia em imitar uma galinha. Sim, vcs ouviram (leram) direito. Júlio passou a imitar uma galinha. Começava o inferno.
.Chegamos a Copacabana por volta das 14:30 hrs. Depois da saga de procura por um estacionamento conseguimos achar um restaurante onde nos deleitamos com porções de peixe e alguns (milhares) de chopes. Destaque pra Dona Rose que bebeu mais do que um carioca na concentração do desfile de escola de samba.
.Existiam milhares de turistas, estrangeiros, paulistanos, gauchos, curitibanos, enfim, milhares de pessoas de fora em Copacabana no sábado. Porém apenas um foi otário na mão de ambulantes. Júlio, virando lenda no Rio de Janeiro ao comprar uma caneca do corinthians.
.Após nos alcoolizarmos devidamente, nos encaminhamos para a praia. Um mergulho em Copacabana nos traria de volta a realidade. Gritos histéricos de Júlio se faziam ouvir do Leme ao Pontal para que eu e Lelê não nos afastássemos no mar. Estávamos a 2 metros da beirada, onde Júlio chapinhava com as mãos brincando com sua canequinha.
.Começam os shows de abertura. Afro-Reggae é uma merda. Titãs estão uma merda.
.Começa o show propriamente dito. Seria melhor se eu conseguisse ouvir mais a música e menos os gritos de Mikkie, Mikkie do Júlio.
.O show em sí foi DUCARALHO de bom. Nada de muvuca, nenhum arrastão nem assalto, nada que tenho sido alertado nas previsões pessimistas. O set de músicas foi bom, tocaram "You cant always get waht you want" que é a minha preferida deles, ao lado de "Paint it Black" que eles infelizmente não tocaram.
.Júlio chorou como uma criança quando descobriu que o show havia acabado e eles não tocariam "Gimme Shelter". Tivemos que contê-lo a força para que ele não rasgasse as próprias roupas e corresse pra frente do Copacabana Palace ameaçando se suicidar.
.Espera de 1 hora para conseguir sair de lá. Na ida ao estacionamento tivemos que conter o Júlio novamente! Ao passar dois bombeiros carregando uma maca com uma menina em coma alcoólico. Júlio havia descoberto a chance de se dar bem sexualmente. Não sabemos até agora se pela menina desmaiada que jamais diria não ou pelos bombeiros.
.Pega-se o carro e eu, num acesso de loucura momentânea sugiro a ida imediata a São Paulo (o plano era pernoitar no Rio). Apenas eu dirigia. Decidimos então voltar.
.Nas duas paradas na volta todos os carros eram de paulistas que decidiram fazer o mesmo bate e volta.
.Júlio e Lelê desmaiam de sono. Dona Rose, com os olhos arregalados tal qual boa coruja, zelava pelas crias, verdadeira e postiças, óbvio que com receio de que o motorista (eu) dormisse ao volante.
.Depois de 3 horas de estrada olho para trás e vejo Dona Rose dormitando com a cabeça apoiada no vidro. Não sei se ela dormiu por muito tempo, porque aproveitei pra dormir também. Depois de 100km, quando acordei, novamente a ví de olhos arregalados. Não sei mais se pelo instinto de coruja ou pelo pânico completo.
.Chegamos a São Paulo. Todos bem, bem estourados de cansado mas felizes. Foi uma ÓTIMA viagem! ;-)
Saldo da viagem: Todos os prós, exceto a Gabi que não foi, foram confirmados. Dos contras, apenas o Júlio deu o vexame esperado, CQD!