08/05/2008

SuckMyCOC - De volta ao banco

Acho que citei por alto que tinha feito vestibular em outro post. Ou não, não lembro muito bem e estou escrevendo isso offline, portanto não tenho como checar. Pois bem, embarquei nessa insanidade de voltar a “estudar”.

Passei na droga de vestibular, que, para passar, bastava pagar a taxa de inscrição que carinhosamente chamei para este cara aqui (que está fazendo a insanidade comigo) de taxa de reserva de matricula. Agora estou escrevendo esse post da sala de aula, de tão entretido que estou com a dita cuja.

É importante explicar: Eu não desenvolvi um segundo saco, não se preocupem. O saco é o mesmo de sempre, especial como ele só. O curso é que é um pouco sui-generis. Não tenho aula todos os dias afinal, o curso é dito “à distância”. Tenho apenas uma aula presencial por semana e, cá entre nós, até isto está sendo um parto. Nunca pensei que comprar um diploma universitário de forma legalizada seria tão caro. Grana? Não, é baratinho, muito menos do que gasto com vinhos por mês. E olha que a comparação é exata, porque ontem mesmo paguei a mensalidade e comprei 3 garrafas de Bordeaux. O vinho ganhou de longe.

A bagaça é cara por causa da paciência que tenho que aprender a desenvolver. Acabei optando (e errando, eu acho) pelo curso de Gestão de TI pela facilidade que teria, já que trabalho com consultoria em TI a modestos 17 anos. MALDITA HORA. Se fosse qualquer outro curso seria bem mais fácil de suportar. Pelo menos poderia comprar as abobrinhas que os ditos “professores” falam num telão via satélite diretamente da gigantesca e tecnologicamente pioneira Ribeirão Preto (conhecida de fato pelo chope e pelas mulheres deliciosas). Mas não, escolhi exatamente o assunto que mais domino depois do sexo. Agora tenho que ver um idiota falar merdas, sem poder corrigi-lo ou tacar um sapato na cabeça dele, sei lá. Eu não contrataria esse cara como estagiário. Porque não fui fazer filosofia como esse cara ou, sei lá, um curso superior em lavagem de roupa. Qualquer merda que me falasse eu aceitaria de bom grado.

Mas não vim escrever esse post gigante pra falar desses absurdos. Isso é blabablá que estou escrevendo pra encher o tempo enquanto a lista de presença não rola pra eu picar a mula rapidinho. Resolví escrever principalmente pelo tipo de gente que tem aqui, ou seja, meus “colegas”.

Que coleção linda pra repor o plantel do zoológico de São Paulo.

*espero sinceramente que nenhum deles esteja lendo isto por cima do meu ombro. Se este post não for postado avisem a polícia*

Realmente virei um velho promíscuo e pernóstico e, o pior, chato. Um pessoal 100% perdido no mundo e que, infelizmente, acredita que estão fazendo alguma coisa útil por aqui. Espero sinceramente que nenhum deles pense que está aprendendo um profissão nesses bancos estofados estilo universitário. Eles estão sendo enganados. 171 total. Mas mesmo assim estão todos felizinhos, socializando, rindo, falando bobagens e tentando se conhecer melhor. Asco.

O pior de tudo é que querem me obrigar a socializar. Terei um trabalho em grupo. Faremos eu, o Zé, o Tonho, o Costinha e o Juju, meus amigos imaginários que vão ganhar nota sem esforço!