18/09/2008
Texto AntigoEsse é um texto antigo que tinha ido pra Web a tempos atrás, num blog de textos de putaria que foi aberto por uns amigos blogueiros. Com meu senso apurado de sensualidade e erotismo, acabei participando com dois textos antes do blog ser apagado pelo host da época e o assunto acabar morrendo. Nem sei, sinceramente, porque estou postando ele aqui no Uatafóc. Talvez por eu ser o único que tenha dado a cara a tapa sem usar pseudônimo naquele blog e por eu andar totalmente sem idéia do que postar por aqui. Uma certeza eu tenho, depois de postar isso por aqui não devo conseguir comer mais ninguém através desse blog, que vi perder seu principal sentido...
FodendoEssa bola de banha está gemendo. Geme no compasso que as ondas se formam nessa bunda disforme. Não, não tem celulite. Pelo menos não identificável.
Eu fixo o olhar no lençol sujo de merda do casal que estava antes nessa porra de cama imunda, nesse pulgueiro. O cara limpou o pau no lençol. Com certeza depois de meter em um cú arrombado de uma puta de quinze reais. Nada mal prum quarto que custa cinco.
O cheiro de sebo e suor dessa vaca é tão ruim que esconde o cheiro de vômito do carpete, o cheiro de doença venérea que está impregnado em todos os cantos desse quarto maldito.
E essa maldita geme.
Nem sei o porque. Eu mal sinto essa buceta raspar no meu pinto, de tão larga e melada de um corrimento branco malcheiroso. Não, eu não estou fazendo amor. Não consigo nem dizer que eu tou trepando. Eu estou purgando. Purgando tudo que tenho de ruim. Eu enfio meu pinto nessa coisa nojenta como um faca. Cada estocada é uma apunhalada. A cada apunhalada eu mato uma necessidade.
Eu vejo as dobras de banha acima de algo que deveria ser uma cintura. Dá pra ver claramente a linha de sujeira depositada pelo suor nestas dobras. Eu devia estar vendo os peitos, mas ela está de quatro. Chamar aquelas massas caídas e flácidas de peitos é no mínimo um exercício de ironia. Muita ironia.
Não, não vou gozar.
E então você se pergunta: O que eu estou fazendo?
Já disse, purgando. Purgando o senso do belo. Purgando a necessidade do sentimento. Purgando o pudor. Eu meto nessa buceta como meteria em qualquer buraco quente e melado. Eu peguei essa porra na rua, a mulher com muitas aspas que ninguém queria. Eu tenho mulher, tenho filhos, tenho dinheiro, tenho amante. Eu tenho status, tenho influência, tenho acesso e privilégios. Mas não tinha liberdade.
Estou me libertando de tudo. Estou fodendo os conceitos. Estou metendo nos pudores. Estou livre.
Declamado por Junior | 10:50 AM |
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12/09/2008
Stress e RelaxamentoAlgum tempo atrás eu reclamava do stress de viajar constantemente a trabalho. Perder de 3 a 4 horas por dia de deslocamento para poder trabalhar, rotina de hotel, etc. Realmente eu me cansava bastante e achava que tinha que gerenciar uma carga de stress considerável.
Porém, ultimamente, minha rotina de trabalho mudou um pouco e tenho trabalhado basicamente em um cliente em São Bernardo do Campo, o que me obriga a praticamente atravessar a cidade de São Paulo para poder trabalhar. Você já pode imaginar o que isso significa em termos de tempo, né?
Acredite, você não imagina não. Porque não é apenas cruzar a cidade, também é cruzar a cidade pegando os piores corredores de trânsito dela. As 3 ou 4 horas de deslocamento se transformaram em 4 ou 5 horas, pra andar aproximadamente 1/10 da distância que eu percorria antes. Quer saber o que é stress? Pergunte pra mim.
Pois bem, hoje pela manhã (depois de 1h40m de congestionamentos), "folheando" a Folha Online me deparei com uma notícia (não realidade uma patética tentativa de venda de livro da Publifolha) que ensina uma técnica express e infalível de relaxamento para momentos como estes, de estar preso no trânsito. Acredite, a técnica é incrível e principalmente depois da inclusão de alguns ítens extras que coloquei em itálico no meio das dicas. Segue:
PRATIQUE O RELAXAMENTO RÁPIDO
A habilidade de relaxar sob pressão pode contribuir muito para o bem-estar. Tente esta técnica simples de relaxamento quando estiver preso em uma fila, no meio do trânsito ou em qualquer lugar onde tenha que esperar por algo.
1. Inspire profundamente, enchendo bem os pulmões. Ao mesmo tempo, aperte o polegar contra o indicador da mão direita. Mantenha-os apertados e segure o fôlego por sete ou oito segundos.
1.1 Aproveite para erguer o dedo médio da mão esquerda para o cara da fila de carros do lado.
2. Solte o ar lentamente pela boca, com os lábios ligeiramente entreabertos, enquanto tenta se livrar de toda a tensão no braço e na mão direitos. Ao mesmo tempo, imagine uma onda de relaxamento fluindo desde a cabeça, passando por todo o corpo e indo até os dedos dos pés.
2.1 Com o finalzinho do ar nos pulmões, chame o cara da frente que insiste em não andar e deixar todo mundo entrar na frente dele de filho da puta, em alto e bom som. Nesse momento, imagine uma onda de lava vindo pela avenida e acabando com o seu sofrimento. Uma morte por derretimento instantâneo é mais digna do que isso.
3. A seguir, inspire novamente, mas desta vez aperte o polegar contra o indicador da mão esquerda. Novamente, segure o fôlego e mantenha os dedos apertados por sete ou oito segundos.
3.1 Utilize desta vez o dedo médio da mão direita para o motorista do outro lado. Depois de usar o dedo procure o maço de cigarros, que essa merda de prender a respiração é perda de tempo. Fumar ajuda a passar o tempo e, afinal, você já está respirando fumaça mesmo, qual a diferença?
4. Agora fique alguns momentos respirando lenta e profundamente, usando os músculos do diafragma.
4.1 Enquanto você respira lenta e profundamente, faça cara de doido psicopata. Se ofegar um pouco pode ser interessante. Isso pode intimidar o maldito marronzinho que está só esperando o trânsito parar quando você está sobre a faixa de pedestres e o sinal fechar pra te multar. Ter espasmos também ajuda.
5. Repita este exercício sempre que tiver oportunidade. Ele ajudará você a relaxar todo o corpo rapidamente e a diminuir qualquer tensão muscular que esteja começando a se formar.
5.1 Repetição é para os fracos. Leve consigo sempre uma boa cartela de lexotan.
Declamado por Junior | 11:27 AM |
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01/09/2008
Tratado Uatafóc da Carneou como ser um vegetariano burro e feliz...Ok, fazendo uma pausa na seleção das milhares de perguntas que estão chegando para o "Uatafóc responde" hoje vou abordar um tema altamente polêmico apesar de totalmente sem sentido, o vegetarianismo.
No dia de hoje, está bombando o assunto "abate humanitário" na folha online. Os jornalistas estão caindo em cima da notícia como um belo filé pra encher de assunto um dia praticamente sem pauta. Afinal grampo no supremo e furação na Flórida já não desperta o interesse de ninguém. Esses assuntos viraram carne de vaca.
Entidades de defesa dos direitos dos animais estão se dividindo sobre o assunto, umas defendendo o "abate humanitário" que, apesar do termo insinuar, não sigifica a ONU comandando, ao invés de ajuda humanitária, o abate de muçulmanos e africanos. É apenas um termo infeliz que define um abate sem grande sofrimento de animais para o consumo humano. Traduzindo, não foder com o boi que já está fodido por definição na hora de mandá-lo dessa para melhor, ou seja, nosso prato.
Ok, não sou um ser cruel que acha que um boi tem que se foder mais do que o normal na hora de morrer. Acho que o bicho tem que ser tratado com toda a dignidade que um boi possa ter. Além do que, matar de forma desumana (seja lá o que isso queira dizer) estraga a carne. E qualquer ser com um mínimo de conhecimento de cozinha sabe o que significa uma carne que, mesmo depois do descanso, ainda insiste em deixar seus sucos escorrerem ao invés de manterem aquele ponto deliciosamente mal passado.
Porém, divago enquanto babo pensando num belo medalhão. O objetivo deste tratado não é discorrer sobre uma bela costela e sim, sobre esse povo xiita.
Todos sabemos (e quem não sabe é burro) que a evolução da espécie humana só foi possível dentro da escala evolutiva quando o homem primitivo começou a ingerir proteína animal. Foi neste momento que o cérebro (de alguns, hoje podemos perceber) passou realmente a se desenvolver e ganhar em tamanho e em capacidade. Caso isto não tivesse ocorrido, é bem possível que hoje fossemos ruminantes sendo criados para o abate por gatos domésticos que, sem a concorrência, teriam desenvolvido polegares opositores. Definitivamente a única coisa que lhes faltou para serem a espécie dominante neste planeta.
Daí, alguns milhões, ou milhares, sei lá, de anos depois, numa involução, surgiram os vegetarianos. Com expoentes como Adolph Hitler, essa sub-raça humana vem aos berros defender algo que eles hoje chamam de abolicionismo, ou seja, o fim o consumo de "cadáveres", como dizem eles, pela humanidade. Pois bem, vamos analisar esse cenário a seguir com alguns fatos concretos:
* Todo vegetariano que eu conheço tem que tomar suplementos vitamínicos e é uma espécie de zumbí que, ao invés de cérebro, vaga atrás de proteína por aí. Tudo muuuuuuuito natural.
* Entidades de defesa dos animais defendem um genocídio. Afinal, sem todo mundo parar de consumir carne, quem é que vai bancar a existência dos animais hoje criados para abate? Eles? Eles sabem quanto custa manter um rebanho médio de 50 mil cabeças de gado? Ah, com certeza os criadores vão falar: "Poxa, tadinho dos boizinhos, vou gastar uns 20 milhões por ano pra mantê-los vivos, saudáveis e felizes ocupando minha fazenda ao invés de plantar soja pra alimentar esses malditos vegans com uma proteína totalmente inferior".
* Outra entidades que defendem esse tal de abolicionismo são as mesmas entidades que defendem outros animais como gatos e cães. Sei disso porque uma das que foi citada na reportagem é a mesma onde adotei dois dos meus gatos. PELAMORDEDEUS. Cães e gatos são CARNÍVOROS. Comem CARNE! Se não tivermos mais animais abatidos vamos fazer o que com eles? Largar por aí pra caçar? Daí o gênio vai falar: "meu gato come ração". Ok gênio, e vc acha que ração é feita de quê? Cereais, legumes, farinha de osso, extrato de carne, proteína animal peletizada. Opa, peralá? Osso? Carne? Proteína animal? Onde planta isso?
Já sei, vamos montar uma fábrica de ração para gatos e usar membros dessas entidades como matéria-prima!
Porra, é tão complicado assim entender que consumir animais é NATURAL? Sempre foi e sempre será natural e quem brada contra isso simplesmente está sendo anti-natural. Sou contra a maior parte das crueldades contra animais, assim como crueldade contra pessoas. Mas pelamor, se quer ser contra, o seja com inteligência. Saiba como os animais são criados, saiba como são abatidos, honre a existência desses bichos comendo-os com bom gosto e reverência e pare de gritar como um xiita.
Declamado por Junior | 12:21 PM |
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